Pesquisadores da Universidade da Califórnia, Berkeley, recentemente publicaram resultados de imagens cerebrais mostrando que o estimulo cognitivo ao longo da vida pode melhorar substancialmente a saúde do cérebro à medida que envelhecemos.
A equipe, chefiada pela Dra. Susan Landau, fotografou os cérebros de 65 indivíduos usando uma técnica chamada tomografia por emissão de pósitrons ou PET. Usando tecnologias de ponta em matéria de rotulagem, os pesquisadores foram capazes de medir a quantidade de beta-amilóide no cérebro destes participantes. Beta-amilóide é um composto associado com a doença de Alzheimer, e é desejável ter um índice baixo desta substância no cérebro.
Os participantes do estudo foram questionados sobre o seu envolvimento em atividades cognitivas ao longo da vida, como leitura ou jogos. Adultos na faixa dos 70 anos que tiveram os mais altos níveis de envolvimento cognitivo ao longo de suas vidas tinham cérebros que pareciam de adultos com apenas 20 anos, com muito pouco beta-amilóide visível.
No outro extremo do espectro, idosos saudáveis que não se envolveram ou se envolveram pouco com atividades cognitivas tinham cérebros que pareciam os cérebros dos pacientes de Alzheimer, com grandes lotes de beta-amilóides.
Landau e seus colegas observaram que, quanto mais cedo o envolvimento em atividades cognitivas mais saudáveis são os níveis de beta-amilóide.
Este estudo, como toda pesquisa tem suas limitações. Em particular, não foi um ensaio clínico controlado, mas sim um experimento que correlaciona comportamentos passados aos estados cerebrais. Além disso, os níveis de envolvimento cognitivo foram medidos por relatórios respondidos pelos pacientes e não um estudo de observação.
Dito isto, este estudo é consistente com a noção de que permanecer mentalmente ativo durante todo o tempo é bom para seu cérebro, e que é uma boa ideia para estimular atividades cognitivas o mais cedo possível.
fonte: www.lumosity.com